Nem sei se sou do agora ou do ontem

Apenas sigo rebuscando os mundos...

Se me encontro, surpresa,

Sou meu próprio quebra-cabeça!

Num tempo onde

Portas que se fecham,

Anjos falham,

E os homens, choram!

Se sonhos ou verdade...

Quem sabe,

Eu já nada sei!

Despertando-me a realidade, sou Presa,

De instante sem chave, de uma fenda profunda,

De escolhas várias rumo ao ponto final.

Já nem sei se solidão ou saudade...