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Quando todo o meu corpo viçoso e animado demonstrava toda a vitalidade de que a vida é possível fazer aparente aos olhos que quem pensa enxergar , foi então que nestes momentos , algumas enfermidades de minha alma começaram a saturar-se:

A vaidade habitante de um corpo são e belo, transbordou-se, e se faz acompanhar em suas andanças pelo preconceito; sempre juntos nos despejos de acepções ferinas;

O amor, em sua sublime superioridade, não me era possível assim compreendê-lo, e o tomei a conta das paixões, na compulsão dos desejos rotativos e efêmeros sem que pudesse saciá-los desequilibrei-me e o ódio se aninhou em minha mente bolinando-me os pensamentos, quase me levando à prática de crimes hediondos , embora não os tenha levado a efeito, me entreguei a omissão e a indiferença assumiu posição de destaque nas minhas observações.

Presunçoso daquela vitalidade e beleza segui na trilha das minhas conveniências, ceifando valores e abrindo chagas.

Despertando-me naquela manhã, me veio à lembrança partes de um sonho em que tive vontade de estreitar num abraço entes conhecidos, entretanto, embaraçado recolhi os braços e tolhi o acanhado gesto de pequeno afago, que prenunciava se manifestar sobre os seus cabelos...,

Hoje, nas madrugadas mal dormidas, nas quais me faz companhia os carapanãs, minhas recordações incrustadas no pensamento como a se revelar nos franzidos do meu corpo desanimado e macilento, eu guardo a sensação que rumei para o nada!

Caro Luciano, tomo assim a liberdade de te chamar, pois há uns quantos anos, já que não vamos nos lembrar ao certo, vens periodicamente até mim para eu te acompanhar as vistas, neste pormenor tenho a dizer que, o quadro se mantém estável, estou te receitando apenas um novo colírio lubrificante, mas vou recomendar-te a um amigo..., já que, o que observo não está concentrado nos teus olhos, busca caro Amigo, consultar o teu coração – para que se alivie esse escaninho d’alma e essa se restaure e te favoreça novas perspectivas.

Às vezes tal qual àquele turista tonto, que toma rumos incertos encantado pelo vôo das mariposas, não raro na vida nos perdemos, e nos vamos enfermando, e não só os olhos físicos se volvem condicionados a querer ver o somente o que há mais palpável na aparência.

Texto agregado el 17-05-2012, y leído por 149 visitantes. (0 votos)


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